You can just have a drink there. There are “friends of the house” who sit around and can be booked by submissive men. Now and then there is a knock on the door. Then a little window is opened. It can…
Seis pares de colunas pintadas de um tom rosado, já desbotado, mostram o que era o mirante. Mais dois pares apontam a distância onde ficavam as escadas de embarque e desembarque de pessoas que usavam o transporte marítimo que ligava a Ilha ao continente. Onde seria a entrada, ergue-se um arco. Um esqueleto mórbido, abandonado, sem um pingo da vitalidade de outrora, construído para preencher um vazio que simplesmente não faz mais sentido sem o mar. No chão, a mesma silhueta do prédio que morreu, mais uma vítima dos anos de chumbo, do “progresso”.
Seu nascimento ocorreu na década de 20. Era a noite do dia 28 de setembro de 1928. Às 20 horas começava a inauguração do bar Miramar. As notas musicais já eram ouvidas a distância quando a orquestra tocava. Havia muitas pessoas importantes do Estado, “altas autoridades civis e militares, senhoras e senhoritas”, dizia o jornal O Estado. “Às pessoas presentes foram servidos finos líquidos”. Nos anos 40 a 60, era o lugar onde as pessoas passavam as tardes de domingo enquanto praticavam o footing em volta da Praça XV.
Florianópolis, 2017, mais de 400 mil habitantes. A orquestra não está mais lá, suas paredes não existem mais. O som das águas do mar foi substituído pelo barulho dos carros, pelos passos apressados dos muitos que passam e sequer dão uma olhadela de interesse ao seu túmulo vazio. E pensar que décadas atrás, era ali um dos pontos de encontro mais “badalados” da região, local de festas, flertes. Celebridades da época o visitaram. Músicos da Ilha tocavam serenatas no trapiche. Poetas escreveram em sua homenagem.
No dia 25 está estampado, em letras pequenas, na capa do jornal: “Cidade dá adeus ao velho Miramar”. No cantinho escondido da última página daquela edição está localizada a notícia: “Miramar, outubro de 74 agora é cinza”.
Por outro lado, na rádio Diário da Manhã, o jornalista Adolfo Ziguelli
mostrava o seu luto pela construção de 46 anos.
Antes do seu fim, o prédio muito deteriorado foi sendo usado como ponto de ônibus, estacionamento, estava completamente abandonado. O poeta Zininho compôs um samba do ofício pedindo ao então prefeito, para que reformasse o Miramar. Promessas de uma reconstrução depois do aterro foram feitas, mas das cinzas o trapiche nunca voltou. Em 2001 foi erguido em cima da sua ruína o monumento sem alma. Bem diferente do mirante que nas manhãs de domingo, durante os anos 20, tinha a melhor vista das competições de remo que aconteciam na Baía Sul.
I hear you saying I hurt you by doing ______ . Your feelings are valid. I am sorry. Thank you for giving me this opportunity to learn. I will work on this and do better. I hear you saying I was wrong… Read more
I live really far away from any English-speaking countries, but I recently discovered a nearby library with several hundred English books. Judging by the stamps on the flyleaves, it looks like most… Read more
To rightly discuss the statement written above, it’s worth taking the time to define each component to better argue its case. Indeed, advertising is in its core the bridge aiming to better bind an… Read more